Casos Clínicos de NutriçãoPaciente, 35 anos, obesidade grau I, Esteatose Hepatica grau II, nefrolitiase bilaterais, esofagite erosiva ( a los angeles), distenção abdominal e intolerancia a lactose.
Weydd fernanda Nascimento perguntou há 1 ano

Qual seria o melhor prodecimento a ser adotado com esta paciente?

2 Respostas
Bruna Castanheira dos Santos respondeu há 1 ano

Olá, Weydd!
Acredito que no caso da nefrolitiase, acredito que algumas questões dietéticas merecem atenção, como a ingestão de líquidos, ingestão proteica, cálcio, oxalato e sódio, para evitar o retorno de cálculos renais.
Para a distensão abdominal, investigaria também a questões de FODMAPs e também o consumo de leite e derivados.
Já em relação a esteatose hepatica, investigaria o consumo de ultraprocessados, gorduras saturas/trans e carboidratos simples. Incentivando o a diminuição destes alimentos, além de ajudar no tratamento nutricional da esteatose, também melhoria os aspectos da obesidade, que sabemos que é um fator de risco para estas doenças.
 

Bruna Castanheira dos Santos respondeu há 1 ano

espero ter ajudado!

Victor Giannoni Elias Costa respondeu há 1 ano

O quadro clínico apresentado pela paciente é complexo e requer uma abordagem multidisciplinar para um tratamento efetivo e melhoria da qualidade de vida.
A obesidade e a esteatose hepática estão interligadas, sendo que o excesso de gordura no corpo aumenta o risco de acúmulo de gordura no fígado. A perda de peso é fundamental para o controle da esteatose hepática e prevenção de danos mais graves ao fígado. Recomenda-se um plano alimentar equilibrado e individualizado, com a orientação de um nutricionista, que leve em consideração as restrições alimentares da paciente, como a intolerância à lactose.
A nefrolitíase bilaterais aumenta o risco de formação de pedras nos rins e requer a adoção de medidas preventivas, como o aumento da ingestão de água e a redução do consumo de alimentos ricos em oxalato, que podem favorecer a formação de cálculos renais. É importante também controlar a pressão arterial, já que a hipertensão arterial é um fator de risco para a nefrolitíase.
A esofagite erosiva pode ser tratada com medicamentos para reduzir a acidez estomacal e evitar a inflamação do esôfago. Além disso, é fundamental realizar mudanças na alimentação, como evitar alimentos muito ácidos, picantes ou gordurosos, e fazer refeições menores e mais frequentes ao longo do dia.
A distensão abdominal pode estar relacionada tanto à obesidade quanto à intolerância à lactose, e o tratamento dependerá da causa subjacente. Recomenda-se uma avaliação com um gastroenterologista para determinar a origem da distensão abdominal e, se necessário, um tratamento específico.
Por fim, é importante destacar a importância da prática regular de atividade física, que pode auxiliar na perda de peso, controle da pressão arterial e melhora do quadro geral da paciente. É importante que a paciente seja acompanhada por uma equipe multidisciplinar, que inclua médicos, nutricionistas, gastroenterologistas e profissionais de educação física, para um tratamento efetivo e individualizado.